A fila
Passamos boa parte da vida em algum tipo de fila
Passamos boa parte da vida em algum tipo de fila
Se você me odeia, entra na fila e espere a sua vez, ok. Kurt Donald Cobain
Existem coisas que quase nunca paramos para pensar nelas, somos
consumidos pela rotina e pela mesmice, fazemos, repetimos e entendemos como
normal, mas nunca questionamos o porquê das coisas. Dias atrás meu pai fez um comentário muito interessante, considerando a sua realidade de gente simples do interior. Depois de passar uma semana na minha casa, vivendo a rotina alucinada da “cidade grande” ele resumiu a vida moderna na seguinte frase:
- Um terço da vida de vocês (pessoas da cidade grande) é passada pegando fila, se uma pessoa viver 70 anos, pelo menos vinte ele viveu na fila.
Eu nunca tinha pensado desta forma, pois a fila é tão normal, que eu nunca parei para analisar a vida partindo deste ponto de vista. Além desta frase meu pai ainda explicou:
- Vocês não perguntam pelas coisas e sim pelas filas. Onde é a fila do caixa? Qual é a fila para carimbar este papel? Qual é a fila para retirar este documento? Qual é a fila para sair?
Certo ou não em suas estatísticas e observações, meu pai tem razão ao identificar o excesso de filas da vida. Temos filas para tudo, filas necessárias e filas desnecessárias.
Fila de carros no semáforo.
Fila na padaria para pedir o pão.
Fila no caixa da padaria para pagar o pão.
Fila no açougue.
Fila na frutaria.
Fila no supermercado.
Fila no banco.
Fila no caixa eletrônico do banco.
Fila para pagar e receber.
Fila para fila preferencial.
Fila para receber a informação de qual fila pegar.
Realmente passamos boa parte da nossa vida na fila, e muitas vezes a fila não anda. Se a estatística do meu pai esta correta eu não sei, mas ele tem razão, vivemos na fila e estamos tão acostumados com as filas que não perguntamos pelas coisas e serviços e sim pelas filas. Quando chegamos a um lugar que não tem fila ficamos até desconfiado e cochichamos; aqui ou o serviço não deve ser bom, ou o preço e caro demais.
consumidos pela rotina e pela mesmice, fazemos, repetimos e entendemos como
normal, mas nunca questionamos o porquê das coisas. Dias atrás meu pai fez um comentário muito interessante, considerando a sua realidade de gente simples do interior. Depois de passar uma semana na minha casa, vivendo a rotina alucinada da “cidade grande” ele resumiu a vida moderna na seguinte frase:
- Um terço da vida de vocês (pessoas da cidade grande) é passada pegando fila, se uma pessoa viver 70 anos, pelo menos vinte ele viveu na fila.
Eu nunca tinha pensado desta forma, pois a fila é tão normal, que eu nunca parei para analisar a vida partindo deste ponto de vista. Além desta frase meu pai ainda explicou:
- Vocês não perguntam pelas coisas e sim pelas filas. Onde é a fila do caixa? Qual é a fila para carimbar este papel? Qual é a fila para retirar este documento? Qual é a fila para sair?
Certo ou não em suas estatísticas e observações, meu pai tem razão ao identificar o excesso de filas da vida. Temos filas para tudo, filas necessárias e filas desnecessárias.
Fila de carros no semáforo.
Fila na padaria para pedir o pão.
Fila no caixa da padaria para pagar o pão.
Fila no açougue.
Fila na frutaria.
Fila no supermercado.
Fila no banco.
Fila no caixa eletrônico do banco.
Fila para pagar e receber.
Fila para fila preferencial.
Fila para receber a informação de qual fila pegar.
Realmente passamos boa parte da nossa vida na fila, e muitas vezes a fila não anda. Se a estatística do meu pai esta correta eu não sei, mas ele tem razão, vivemos na fila e estamos tão acostumados com as filas que não perguntamos pelas coisas e serviços e sim pelas filas. Quando chegamos a um lugar que não tem fila ficamos até desconfiado e cochichamos; aqui ou o serviço não deve ser bom, ou o preço e caro demais.
Esse texto me fez lembrar o lance da intangibilidade de serviços ... realmente a ausência de filas me deixaria curioso para não dizer desconfiado .
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